O
Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento lamenta a fraca
participação das mulheres no parlamento e a actual ausência das mulheres
no cargo ministerial no país
A
indignação foi demostrada, esta sexta-feira (21/04), em Bissau, durante
a formação sobre fiscalização do orçamento ministrado com enfoque no
género, organizada pela organização pro PALOP – Timor-Leste (TL), com
apoio do PNUD.
Durante
a abertura dos trabalhos Gabriel D´alva, representante do PNUD, diz que
a desigualdade de género expressa-se através de estereótipos e
preconceitos veiculados de praticas discriminatórias que conduzem a uma
oferta diferente de oportunidades.
“Menos
escolarizadas e menos formadas, sujeitas amas do que os homens, os
factores de riscos de saúde e com menor acesso aos factores de produção,
as mulheres guineenses não podem participar na garantia da paz, na
segurança e na obtenção de resultados em matérias de desenvolvimento
importante para a melhoria da vida da população”, critica.
Segundo
ele 14 por cento dos deputados são mulheres e não existe nenhuma a
liderar ministério, “o que representa uma perda se compararmos com o
número em 2014 depois das eleições”.
Em
nome da Rede das Mulheres, Suzi barbosa, revela que o projecto pro
PALOP tem vindo nesta legislatura a apoiar acções de formações para
melhorar as competências do parlamentar e isto resulta do facto do
projecto visar o reforço às competências técnicas das instituições de
controlos das instituições de fiscalizações, dos parlamentos e da
sociedade civil para conseguir melhor controlo nos PALOP e em
Timor-Leste no referente aos planos de finanças publicas, as comissões
especializadas e a sociedade civil para melhor analisar e fiscalizar o
processo de orçamentação de estado e as despesas publicas a partir duma
abordagem de género”.
Para
a representante da União Europeia na Guiné-Bissau a sua organização
trabalha com o Tribunal de Contas, com a Assembleia Nacional Popular,
com a Sociedade Civil, com o ministério das finanças e com as comissões
parlamentares e “este apoio para é fundamental no controlo e na
fiscalização do orçamento de Estado”.
O que decorre durante dois dias junta parlamentares e duas formadoras vindas de Espanha e de Cabo-Verde.
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