viernes, 21 de abril de 2017

PNUD LAMENTA FRACA PARTICIPAÇÃO DE MULHERES GUINEENSES NA ESFERA DE DECISÃO


O Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento lamenta a fraca participação das mulheres no parlamento e a actual ausência das mulheres no cargo ministerial no país
A indignação foi demostrada, esta sexta-feira (21/04), em Bissau, durante a formação sobre fiscalização do orçamento ministrado com enfoque no género, organizada pela organização pro PALOP – Timor-Leste (TL), com apoio do PNUD.
Durante a abertura dos trabalhos Gabriel D´alva, representante do PNUD, diz que a desigualdade de género expressa-se através de estereótipos e preconceitos veiculados de praticas discriminatórias que conduzem a uma oferta diferente de oportunidades.
“Menos escolarizadas e menos formadas, sujeitas amas do que os homens, os factores de riscos de saúde e com menor acesso aos factores de produção, as mulheres guineenses não podem participar na garantia da paz, na segurança e na obtenção de resultados em matérias de desenvolvimento importante para a melhoria da vida da população”, critica.
Segundo ele 14 por cento dos deputados são mulheres e não existe nenhuma a liderar ministério, “o que representa uma perda se compararmos com o número em 2014 depois das eleições”.
Em nome da Rede das Mulheres, Suzi barbosa, revela que o projecto pro PALOP tem vindo nesta legislatura a apoiar acções de formações para melhorar as competências do parlamentar e isto resulta do facto do projecto visar o reforço às competências técnicas das instituições de controlos das instituições de fiscalizações, dos parlamentos e da sociedade civil para conseguir melhor controlo nos PALOP e em Timor-Leste no referente aos planos de finanças publicas, as comissões especializadas e a sociedade civil para melhor analisar e fiscalizar o processo de orçamentação de estado e as despesas publicas a partir duma abordagem de género”.
Para a representante da União Europeia na Guiné-Bissau a sua organização trabalha com o Tribunal de Contas, com a Assembleia Nacional Popular, com a Sociedade Civil, com o ministério das finanças e com as comissões parlamentares e “este apoio para é fundamental no controlo e na fiscalização do orçamento de Estado”.  
O que decorre durante dois dias junta parlamentares e duas formadoras vindas de Espanha e de Cabo-Verde.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iasmine Fernandes/radiosolmansi

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