Em declarações à
imprensa, Júlio Mendonça disse que os funcionários públicos da Guiné-Bissau
colaboraram com o sindicato mãe, “porque perceberam muito bem o que está por detrás
das nossas revindicações”.
De acordo com aquele
responsável, num dos memorandos de entendimento assinado pelas duas partes, figura
bem claro no seu “artigo” 16º que o governo deve, o mais breve possível,
proceder ao reajuste salarial na Função Pública.
“O governo sabe que o
salário praticado na função pública é miserável. Imagine um funcionário público
com mais de 20 anos, continue a ganhar na mesma letra por falta de promoção pelo
governo. Consideramos isso uma violação dos estatutos da Administração Pública”,
afirmou Mendonça.
Aquele sindicalista
acrescentou que caso o governo não
atender as exigências dos trabalhadores,
o sindicato vai, nos próximos dias, entregar
um novo pré-aviso de greve e assim promover paralisações sucessivas,“até
que as nossas exigências sejam atendidas”.
“Estamos cientes de
que existem condições para o reajuste salarial se houver vontade política, porque a história da
aprovação do Orçamento Geral de Estado assim como o Programa de Governo não tem
nada a ver com isso”, criticou Júlio Mendonça.
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